Uma grande parcela da
humanidade já ouviu falar do DNA. Brevemente quero mencionar alguns marcos
envolvendo essa molécula e a velocidade da nossa compreensão e domínio sobre “o
código da vida”. Demorou, aproximadamente, 4 bilhões de anos até o primeiro ser
vivo (Gregor Mendel- 1865) perceber que a informação que determina as nossas
características era transmitida de pais para filhos. Com a ideia lançada, levou
em torno de um século para que a estrutura e a composição dessa molécula fossem
identificadas (James Watson & Francis Crick- 1953). Após 24 anos, em 1977, Frederick
Sanger desenvolveu a técnica de sequenciamento rápido do DNA. Kary Mullis em 1983
(apenas 6 anos de intervalo) desenvolveu a reação em cadeia da polimerase (PCR).
Essas duas últimas descobertas modificaram a forma como vemos, literalmente, o
DNA e abriu caminho para algo histórico, o sequenciamento do genoma humano.
Esse projeto foi iniciado em 1990 e finalizado em 2003 e, com ela, obtivemos
muitas respostas e alguns dogmas foram desmitificados. Quando se descobre que
99% dos genes de um camundongo possui um homólogo (gene correspondente ou
idêntico) no genoma humano, a ideia de que o ser humano é especial desaparece.
Tal revelação ainda favorece a teoria de um “maluco” chamado Charles Darwin,
que, insanamente, propôs a tal “Teoria da Evolução das Espécies”. Atualmente possuímos
a sequência genômica completa de várias espécies e detemos a capacidade de
modifica-la livremente. Fica questão: O que seremos capazes de fazer daqui a 10
anos? E daqui a 50?
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