quinta-feira, 6 de julho de 2017

Facetas da Ciência - O Lado Cômico

Por: Heber Leão Silva Barros (doutorando UFU/PPIPA)

            Quando você, amigo leitor, pensa em ciência, o que lhe vem à cabeça? Se você não é da área, deve imaginar uma série de gráficos, experimentos complicados, equipamentos ainda mais complicados e cientistas excêntricos (alguns até bem exóticos) estipulando teorias que (até para os outros cientistas) parecem malucas. E se você atua na área...bem, essa concepção pode não mudar muito. Mas o que normalmente vem à cabeça é o caráter impessoal que a ciência assume quando se propõe a estudar alguma questão, sendo o método científico (figura acima) o grande responsável por conferir o caráter impessoal, uniforme e menos falível à ciência como a conhecemos. O resultado é a miríade de pesquisadores que propõem a estudar temas cruciais, chegando a resultados que trazem benefícios imensuráveis à humanidade, sendo que alguns desses trabalhos mais importantes são anualmente escolhidos e laureados com o prêmio Nobel.

            Mas e quando a pesquisa, também guiada pela método científico, parti de uma hipótese e chega a resultados, no mínimo, peculiares? Como um pesquisador que avalia o efeito de ópera na recuperação de ratos submetidos a transplante de coração? Então, caros amigos, esse pesquisador pode ser agraciado com o prêmio Ig Nobel (dê uma clicadinha e veja com o que os laureados trabalharam).
       Mascote oficial do prêmio Ig Nobel
“Pesquisas que primeiro fazem as pessoas rir, depois pensar”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário